O medo não pode aprisionar o seus sonhos

Tem gente que tem medo de aranha, tem gente que tem medo de escuro, tem gente que tem medo de altura, tem gente que tem medo de avião… As características são inúmeras, mas uma coisa é certa: todo mundo tem medo de alguma coisa.

Eu, por exemplo, tinha medo de fazer tatuagem. “Vai doer, vou me arrepender, vai durar para o resto da vida…”. As desculpas eram muitas e os motivos para não fazer também. Mas tinha um ponto que me forçava, por muito tempo, a continuar considerando a ideia, apesar de ter muito receio sobre ela: eu queria muito ter uma tatuagem e, para conseguir conquistar o meu desejo, eu precisava enfrentar meus medos.

Depois de algum tempo adiando a situação, marquei a temida sessão e fui, na cara e na coragem. Saí de lá com quatro tatuagens, com o sentimento de dever cumprido e, mais do que isso, com a indescritível sensação de ter superado o meu medo e concretizado algo que eu queria tanto, mas que tinha tanto receio em fazer.

E é sobre isso que eu vou falar hoje: sobre a importância de agir apesar do medo. Esse ponto é, muitas vezes, deixado de lado nas discussões sobre marca pessoal. Isso não deveria acontecer, entretanto. A relação entre medo e marca pessoal é próxima e um ponto está diretamente ligado ao outro.

Uma marca pessoal de valor precisa alinhar suas ações ao seu objetivo final, àquilo que tanto sonha e tanto deseja. Se existem medos e empecilhos no caminho, é preciso seguir em frente e enfrentá-los – caso contrário, o objetivo nunca será alcançado.

Conheço gente, por exemplo, que sonha em conseguir um ótimo cargo em uma empresa renomada, mas morre de medo de falar em público e não sabe lidar da forma apropriada em entrevistas de emprego e dinâmicas de grupo. Se essa pessoa não buscar formas de superar seu medo, nunca vai conseguir realizar aquilo que tanto sonha: a carreira que vai mudar a sua vida.

O caminho é um só: ela precisa enfrentar aquele medo. As formas de fazer isso são várias e dependem da intensidade do problema e das necessidades da pessoa. Auxílio psicológico pode ser adequado, aulas de teatro podem ajudar, cursos de oratória talvez sejam recomendados, um coach pode ser um grande aliado… Não importa o meio, o importante é ter vontade de mudar e saber que, para superar um medo, o primeiro passo é querer.

Existem casos, entretanto, que o medo não tem cura e precisa ser enfrentado mesmo assim. O medo de altura, por exemplo: você pode até ter pavor, mas o que vai fazer caso seu chefe te peça para representá-lo em uma reunião de negócios em outro país? Você precisa ir de avião. E aí? Vai com medo mesmo, mas vai!

É o que Nelson Mandela disse uma vez: “Eu aprendi que a coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele.O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que conquista por cima do medo.”

Essa frase resume bem o que é ter uma marca pessoal de valor: ela precisa ser autêntica, precisa agir, precisa tomar atitudes que vão de encontro ao que você acha que é importante.

É difícil fazer isso acontecer? É, mas é necessário. Quando os medos surgirem, foque seu raciocínio em pensamentos positivos: veja se aquele medo é real ou foi apenas criado por suas inseguranças. Lembre-se de situações passadas quando valeu à pena enfrentar seu medo e, ainda mais importante, pense em como você se sentirá depois de superar aquela situação que você tanto teme.

Já te adianto uma coisa: é uma das melhores sensações do mundo. Você quer mesmo perdê-la?

 

  • Veja aqui o vídeo do dia que enfrentei o medo de fazer tatuagem:

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