Aprendi com Lillian Eichler no livro “Book of Etiquette”, do começo do Século XX, que “o refinamento e a elegância estão muito mais no coração e no espírito do que nas aparências externas. Pelo que fazemos e dizemos é que provamos que essas coisas existem verdadeiramente dentro de nós”.
“Mesa, mandala, magia, ciclo energético. Ponto de encontro da família, dos amigos. O que nela existe, ou o que nela falta, faz a História.”
“Forma delicada de exprimir amor. Prazer de dizer quão importantes as pessoas são para nós. Escolha carinhosa do que elas gostam de comer. Em casa, escolha das coisas bonitas que temos, toalhas, porcelanas, cristais, talheres. Arranja-se tudo como elas e nós gostamos. Flores, frutas… num ritual que se repete a cada dia, a cada ano, a cada século. Carinho que aparece também ao escolher um restaurante onde serviço e cozinha têm reconhecida qualidade.”
“Adequação, um item importante. Aos momentos e a cada evento. Medidas corretas, sem demonstrações de força, sem exibicionismos. Saber adequar – a cada situação – escolha de convidados, cardápios, arranjo de mesa.
Sobre todas as coisas, quando a regra não convier, o bom senso a dizer como agir. Serenidade, bom humor e criatividade, para que o inesperado traga o sabor sempre bem recebido da novidade, da surpresa. Porque é celebração: da amizade entre pessoas que se querem bem. Somente aqui o sentido, o significado.”
Com certeza nada mudou na etiqueta básica. Comportamentos corretos, éticos, elegantes continuam sendo pontos de partida para quem acredita na importância desse momento em que família e amigos repartem o alimento e multiplicam o querer-bem. Assim deve ser a mesa, principalmente, um momento de alegria e confraternização amorosa.