Categoria: Etiqueta

  • Etiqueta corporativa: a melhor maneira de se comunicar profissionalmente

    Etiqueta corporativa: a melhor maneira de se comunicar profissionalmente

    Por Silvana Lages

    Quem aqui nunca ficou esperando um retorno de alguém por telefone ou e-mail? Ou então recebeu uma resposta mal educada , confusa, desorganizada ou incompleta? Sem falar daqueles que enviam e-mail e ficam ligando de hora em hora cobrando uma resposta, né?

    Essas pequenas atitudes no cotidiano do escritório falam muito sobre você. O artigo de hoje é dedicado a mostrar qual a melhor maneira de agir na comunicação com seus colegas de trabalho, clientes, fornecedores e parceiros.

    O que diz a etiqueta corporativa em relação ao uso do e-mail e do telefone?

    Tempo de resposta

    O e-mail é uma ferramenta muito prática: você envia e a pessoa não precisa parar tudo que está fazendo para responder, ela pode ver e dar o retorno no seu tempo. Mas esse tempo não pode se estender muito. O ideal é que um e-mail seja respondido em até 48 horas. Se não for possível, dê um retorno avisando que recebeu o e-mail, que está em análise e logo dará o retorno completo (se possível, dê um prazo específico para não ficar muito vago). O mesmo vale para retornos de ligações.

    E-mail x Telefone

    Etiqueta Corporativa - Email x TelefoneAlguns assuntos mais delicados exigem que você use o telefone – e dependendo, nem podem ser tratados por e-mail, devem ser lidados pessoalmente mesmo. Isso porque a comunicação em texto pode dar margem para interpretações erradas. Uma vírgula fora do lugar e a pessoa que recebe entende de forma errada o que você quis dizer. Por isso, se for um assunto mais delicado, você pode até enviar por e-mail, mas ligue antes ou depois de enviá-lo para dar o tom correto na mensagem que você quer passar.

    Organização com a caixa de e-mails  

    Não tem nada mais chato do que você enviar e-mail para alguém, não obter retorno e a pessoa dizer que “não recebeu” ou ainda afirmar que “você não enviou”. E há os casos de pessoas que pedem para você encaminhar o e-mail várias e várias vezes. Isso acontece por falta de organização. Essas atitudes passam uma imagem de bagunça e falta de consideração com quem enviou e-mail para você. Organize sua caixa com pastas separadas por clientes, projetos e situações. Assim, quando precisar encontrar algo, vai ficar muito mais fácil.

    Leia o e-mail por completo

    Esse é um erro comum e aposto que já aconteceu com você: enviar um e-mail com cinco tópicos de assuntos a serem tratados e só receber resposta sobre dois itens. E daí você fica se perguntando: “e o resto?”. Leia o seu e-mail por completo e, aos responder, atente a todas as dúvidas e questões a serem tratadas. Se não puder responder a todos os itens, especifique que está verificando para que a pessoa tenha certeza de que você viu todos os itens.

    O silêncio por opção

    Tempos atrás enviei e-mail a um fornecedor e ele não poderia realizar o serviço que solicitei. Só que ele não me respondeu. Decidiu simplesmente ignorar meu e-mail porque não poderia me atender. O silêncio nunca é uma boa opção. Seja em casos que você não pode atender o pedido, ou que prefere não se manifestar em relação ao assunto, sempre dê um retorno com uma explicação. Ninguém gosta de ser ignorado.

    Com cópia para todo mundo

    Se você quer mostrar serviço, copiar o chefe em todos os e-mails não vai ajudar. Além de encher a caixa de seu chefe com coisas desnecessárias, é mal educado com as pessoas com as quais você está tratando. Só coloque em cópia aqueles que estão envolvidos naquele trabalho e, de preferência, sempre explique por que aquelas pessoas estão copiadas no e-mail.

    Cobrança com limite

    Assim como quem recebe o e-mail precisa ter cuidado para tratar dele, quem envia também. Algumas pessoas enviam o e-mail e ligam confirmando logo em seguida. Em alguns casos de urgência, concordo que isso se faz necessário, até para ter certeza se o e-mail chegou e se o conteúdo está de acordo. Mas esses são casos específicos. No geral, dê o tempo de 48 horas para a pessoa responder e, se não obtiver retorno, aí sim encaminhe novamente o e-mail ou ligue confirmando.

    Controle as emoções

    Nunca responda um e-mail no calor das emoções. Às vezes recebemos e-mails que nos deixam transtornados. Em hipótese alguma responda esse tipo de mensagem imediatamente. Respire, acalme-se e, só depois, leia novamente com calma e responda educadamente. O ideal é pedir para outras pessoas lerem, para ter a certeza de que não será mal interpretado. Não importa se foi um e-mail grosseiro, a sua resposta deve ser sempre gentil e educada. Lembre-se que o que está escrito fica registrado, torna-se um documento, por isso os e-mails precisam ser muito bem pensados.

    Celular em reunião

    Etiqueta corporativa - celular

    Sempre tem alguém que esquece de silenciar o celular e ele toca no meio da reunião. A pior atitude que se pode tomar é atendê-lo, ou ainda atender e falar que não pode conversar no momento. Simplesmente silencie o volume do celular e continue a reunião. Atender vai deixar as outras pessoas sem graça, vai atrapalhar o ritmo da conversa e dispersar a atenção.

    Silvana Lages - baixaViu só como pequenos detalhes no seu dia a dia fazem toda a diferença para sua Imagem Pessoal? Não seja chato ou inconsequente. Pense em cada uma de suas atitudes, pois elas terão consequências diretas na sua evolução profissional e no desenvolvimento de sua carreira.

    Sucesso!

    Silvana Lages

    A comunicação de sua equipe – seja entre eles ou com clientes, fornecedores e parceiros – tem relação direta com o crescimento de sua empresa. Um e-mail bem redigido ou uma resposta no tempo certo podem ser cruciais na hora da decisão de compra do seu cliente. Entre em contato e sabia como minhas palestras, cursos, workshops e treinamentos podem contribuir para aperfeiçoar a Etiqueta Corporativa de seus funcionários e, como consequência, melhorar a Imagem de sua empresa: contato@silvanalages.com.br |  (31) 9136-7973

  • Afinal, o que é elegância?

    Afinal, o que é elegância?

    Por Esther Proença Soares

    Ditadura da Beleza x Consultoria de Imagem - Silvana LagesElegância é postura correta, não só corporal, mas também nas atitudes.

    Elegância é harmonia, é medida certa na composição das formas, no uso das cores, no uso dos espaços – onde o menos é mais.

    Elegância é sobriedade nos gestos, no uso do perfume, no tom da voz.

    Elegância é espontaneidade, sabendo falar: como, quando, o quê?

    Elegância é determinação, é clareza, é simplicidade, é limpeza.

    Elegância é adequação aos momentos e aos eventos.

    Elegância é ousadia, mas com cautela, é discrição com classe não ultrapassada, nem radical.

    Elegância é responsabilidade, é respeito pelas regras da cultura do grupo.

    Elegância é chegar suavemente e ser percebido como se sinos saudassem sua entrada. Na arte dramática, a rapidez é o ritmo próprio da comédia. A lentidão é o ritmo da tragédia. Entre um e outro, existe a serenidade, o tempo necessário para você ter o domínio de sua presença.

    Mas, elegância é também alegria de viver, é partilha de energias positivas, é não vampirizar os presentes com uma enorme lista de dores, doenças, desafetos e desgraças.

    Elegância é respeito pelos momentos felizes dos Outros, tão importantes para Você também ser feliz.

    Elegância é respeito por Você mesmo, Você, que significa tanto para que o mundo seja melhor e mais bonito.

    Esther Proença Soares 

    sabor e saber - esther proenca soares

  • Etiqueta à mesa não é bicho de sete cabeças

    Etiqueta à mesa não é bicho de sete cabeças

    Esther Proença Soares

    restaurant setPara muita gente, uma mesa bem arrumada, em casa ou em restaurante, pode ser um suplício!

    Por que tantos copos e talheres, por que tantos copeiros e garçons? Como escolher os vinhos, que pratos pedir naqueles cardápios requintados? E se o guardanapo cair no chão, pego ou deixo? Deixa. O garçom trará outro.

    Dúvidas, tão simples quanto essas, gelam as mãos e a pessoa esquece até o próprio nome.

    Vamos partir de uma primeira colocação: tudo que está sobre a mesa foi criado para trazer conforto e bem-estar. Não são instrumentos de tortura, e sim respostas lógicas às necessidades de usufruir melhor os alimentos e as bebidas que vão ser saboreados. Conhecer alguns detalhes básicos de arranjo e etiqueta de mesa e de comportamentos é cada vez mais importante para enriquecer seu paladar, harmonizando alimentos e bebidas de forma a torná-los ainda mais saborosos.

    Além disso, a vida empresarial de hoje exige muitas refeições em restaurantes, com clientes, chefes e colegas de trabalho, em almoços e festas de confraternização ou negócios.

    A refeição cotidiana familiar e um jantar formal para convidados de cerimônia são coisas muito diferentes. A vida moderna do dia a dia pede rapidez, simplicidade, economia de tempo e espaço, sem abrir mão de boa educação. Mas os momentos de lazer, em que queremos curtir amigos e família, podem e devem ser mais bem cuidados.

    Tudo se torna muito fácil quando buscamos conhecer alguns itens básicos – lembrando que não existe certo nem errado: é sempre uma questão cultural.

    Come-se massa  de fios com o garfo ajudado pela colher? Saiba que, mesmo na Itália, de onde veio esse costume, isso não é usado no Norte do país. Na Índia, ainda se come requintadamente à mesa pegando os alimentos com as mãos, mas com um jeitinho especial de só usar três dedos para isso. No Japão, chupa-se a sopa com bastante ruído. Em muitos países europeus, não se muda o garfo de uma para outra mão. E daí? Como ficamos nós, brasileiros, herdeiros de tantas tradições indígenas, africanas, europeias e asiáticas? Assumir nossas origens e diferenças vai nos fazer mais seguros.

    O importante não é o que se gastou,  não é o luxo de objetos de mesa e as iguarias caras e sofisticadas que irão tornar nossos encontros um evento agradável.  O importante é o carinho, o cuidado que colocamos nas escolhas de tudo isso, priorizando sempre as características especiais de nossos convidados.

    Esther Proença Soares

    sabor e saber - esther proenca soares

  • Etiqueta e crianças: como deve ser essa relação?

    Etiqueta e crianças: como deve ser essa relação?

    Por Silvana Lages

    Recentemente recebi e-mail de um menino de 12 anos dizendo que gostava muito de etiqueta e que estava interessado em fazer um curso.

    Vejam só, tão novo e já se preocupando com sua Imagem Pessoal!

    Isso me inspirou a escrever este artigo. Como ensinar etiqueta para as crianças e a partir de que idade devemos nos preocupar com isso? Você sabe? Não? Então acompanhe meu raciocínio.

    Como começar

    Crianças e etiqueta

    Antes de mais nada devemos lembrar que a infância é uma época muito rica! Cada dia é um turbilhão de aprendizados e as energias parecem ser inesgotáveis. Criança deve ser criança. Correr, brincar, pular, sujar, gritar… tudo isso faz parte desse tempo tão gostoso de nossa vida, e não devemos privá-las disso.

    Porém, nada o impede de, aos poucos, ir ensinando às crianças algumas regras de etiqueta que as ajudarão futuramente a se adaptar ao ambiente corporativo de maneira mais fácil. Se deixar elas totalmente soltas vai ser muito difícil depois para que se encaixem nas normas da sociedade.

    Como ensinar etiqueta para crianças

    Mas, se você está se pergunta de que forma pode ensinar a etiqueta a seus filhos, a resposta é simples: por meio de suas próprias atitudes.

    Veja abaixo o vídeo “Criança vê, criança faz”, que mostra exatamente o que quero dizer:

    As crianças aprendem pelo que vivenciam em seu dia a dia. E os pais são sempre os maiores influenciadores. É assim com tudo: desde as primeiras palavras até os valores morais que passamos a elas (como vimos no vídeo).

    Com a etiqueta também é assim! Muito mais do que por aquilo que falamos, é pela forma como agimos que mostramos qual é a melhor maneira de se comportar na sociedade.

    Então, não adianta, por exemplo, dizer a uma criança que mastigue de boca fechada se você fica de boca aberta enquanto come. Se a criança vê seus pais falando com a boca cheia de comida, ela vai achar que isso é o certo.

    Quando começar a ensinar etiqueta a crianças?

    Quanto à idade ideal para começar a passar alguns ensinamentos não há nada muito estabelecido. Cada criança tem seu jeito e sua forma de perceber as coisas. Vai depender muito do nível de maturidade de cada uma.

    O que vale nessa hora é o bom senso dos pais de saber identificar o momento de deixá-la ser criança dando liberdade a ela e, ao mesmo tempo, sempre que possível, ir passando aos poucos os ensinamentos sobre o comportamento adequado. Se seu filho, por exemplo, tem dificuldade com os talheres, tudo bem ele comer a coxa de frango com as mãos. Mas vá pedindo para ele tentar usar o garfo e a faca. Aos poucos ele vai aprender e logo estará comendo como o papai e a mamãe.

    Silvana Lages - baixaÉ na infância que adquirimos o maior número de conhecimento, e é também nessa fase da vida que aprendemos mais rápido. Então, não prenda seus filhos a regras rígidas de etiqueta, mas dê o exemplo sempre para que ele aprenda observando seus maiores professores: os seus pais.

    Silvana Lages