Foi-se o tempo em que ao se falar em avós imaginávamos velhinhos sentados em cadeiras de balanço ou apoiados em uma bengala. Hoje, eles são vistos nas redes sociais, viajam sozinhos ou em grupos, saem para se divertir com os amigos… Enfim, são cada vez mais independentes.
E isso é ótimo!
O problema começa quando eles passam um pouco dos limites, quando acham que podem tudo só porque estão bons das pernas ou com o corpo em dia e sem problemas de saúde ou, até mesmo, quando passam a agir como adolescentes. Isso não pode e nem deve acontecer – principalmente quando mesmo estando na terceira idade essas pessoas continuam no mercado de trabalho.
Afinal, imagem na melhor idade é tão importante quanto quando se é jovem!
O famoso “desconfiômetro” torna-se essencial na hora de sair em público e, mais especificamente, estar em público, até para não serem taxados como pessoas estranhas. Na terceira idade é possível fazer praticamente tudo que se faz aos 30, 40 anos. Porém, é preciso ter sempre em mente que não se tem mais 20 anos (e que, portanto, o comportamento e a postura não podem ser de 20 anos).
As avós, por exemplo, podem e devem continuar se arrumando, usando jóias, mantendo o cabelo sempre arrumado e com a tinta em dia. E os avôs devem continuar praticando esportes, tomando um gole com os amigos. Tudo isso, porém, de acordo com a nova realidade que se vive.
A idade chega pra todos, mas nem por isso temos que deixar de cuidar da nossa imagem, afinal ela nos acompanha enquanto estivermos aproveitando essa vida.
Iris Apfel, que ilustra a abertura deste post, é um ótimo exemplo de mulher que viu a idade chegar (tem 90 anos!) e, mesmo assim, não deixou de cuidar da sua imagem e nem se tornou uma “avó querendo se passar por neta”. Muito pelo contrário. Assumiu suas rugas sem perder sua autenticidade e virou referência em imagem elegante (mesmo sendo exótica para os padrões da sua idade) e moderna. Um exemplo às vovós!
Vida longa à boa imagem!
